Esta semana - enquanto meia capital espera ansiosa e cheia de preparativos a chegada dos mais altos dirigentes das Nações Unidas - o mundo da Moda rende-se aos festejos do 25º aniversário de uma das marcas mais marcantes dos anos 90, a Tommy Hilfiger.
Quem não passou pelo menos metade dessa década a cheirar a Tommy Girl (Davidoff para os rapazes) e a ostentar o logótipo gigante da marca em camisolas, pólos e camisas – sempre brancas, azuis e encarnadas - que se acuse!
Quem queria ser cool (fixe na altura), tinha imensa roupa da Tommy, nem que fosse da feira de Carcavelos, sempre a fazer pandam com o crucifixo a dar duas voltas (muitas vezes asfixiantes) ao pescoço e argolas, estrelas ou quadrados pendurados nas orelhas, sem contar com as calças à boca de sino (mais para o pata de elefante) da loja do velho, obviamente! – e os bw? Lembram-se?
Enfim, memorias da puberdade à parte...
A ordem de festejos de uma das marcas mais emblemáticas da cultura preppy cool americana foi a seguinte:
Dia 15, inauguração oficial da primeira loja Tommy Hilfiger em Lisboa, no C.C.Colombo, seguida de conferência na Faculdade de Arquitectura, onde foi proposto aos estudantes que interpretassem os 25 anos de Classic American Cool da marca e assim habilitarem-se a ganhar um estágio no departamento criativo da mesma.
Já no dia 16, o inicio da noite encheu-se de pompa, circunstância e muito glamour para receber os convidados de uma das festas mais exclusivas do ano – o cocktail dinnatoire comemorativo dos 25 anos da marca, servido nas antigas cocheiras do mais prestigiado Hotel de Lisboa, o Pestana Palace na Ajuda.
Mas o ponto alto da noite - e o Fashion-à-Porte agradece imenso ter tido a oportunidade de presenciar - foi mesmo a presença de Tommy Hilfiger himself na festa, que estava, diga-se de passagem, absolutamente deliciosa.