Na Moda, “one day you’re in, and the next you’re out” já dizia Heidi (adoro este nome) Klum, no célebre programa “Project Runway”.
Esta frase não se podia adequar mais a John Galliano e aos eventos anti-semito-chocantes desta semana.
O criador fetiche da Dior proferiu - num estado visivelmente alcoolizado (ver vídeo) - declarações claramente anti-semitas às pessoas que estavam sentadas na mesa ao lado da esplanada do Marais, que por acaso - e vejam lá o sentido de oportunidade – decidiram filmar e divulgar, para quem quisesse ver, o estado degradante do génio da alta-costura.
Para mim, isto foi um acto de má fé. Não desculpando, de todo, os devaneios anti-semitas do criador. Até porque ele tem obrigações morais e éticas com a casa Dior.
Contudo, esta história (recuso-me a escrever de acordo com o novo acordo ortográfico, tenham santa paciência) esta bastante mal contada. Não acredito que alguém, mesmo não estando no seu perfeito juízo, dissesse tais barbaridades de forma gratuita.
E vocês? O que é que acham do sucedido? John Galliano is blameworthy ou a história está mal contada?
Tanto a Maison Dior, através do seu CEO Sidney Toledano, quanto a actriz israelita e new face do perfume Miss Dior Cherie, Natalie Portman, já se pronunciaram e condenaram o lamentável incidente.
Sidney Toledano: “We unequivocally condemn the statements made by John Galliano, which are in total contradiction to the long-standing core values of Christian Dior”
Natalie Portman: “As an individual who is proud to be Jewish, I will not be associated with Mr. Galliano in any way. I hope, at the very least, these terrible comments remind us to reflect and act upon combating these still-existing prejudices that are the opposite of all that is beautiful.”
Até o próprio criador já emitiu um comunicado desculpando-se e assumindo responsabilidade pelo seus actos. (ver aqui)
Já agora, aceitam-se apostas para quem o vai substituir
como director criativo da Casa Dior!