“Anatomia do vestuário”
Lara Torres
Apagam-se as luzes, o burburinho cessa e o salão de desfiles enche-se de sons, acordes e melodias de um Jazz algo desconstruído pela mistura do Dj. Suspense. Acedem-se as luzes, desta vez gradualmente – entra a primeira modelo.
Lara Torres
Apagam-se as luzes, o burburinho cessa e o salão de desfiles enche-se de sons, acordes e melodias de um Jazz algo desconstruído pela mistura do Dj. Suspense. Acedem-se as luzes, desta vez gradualmente – entra a primeira modelo.
Na passerelle desfilam coordenados em preto total, com volume, texturas várias, nudes, em dégradè, com aplicações de couro, golas altas, papel, cartão e pormenores tridimensionais. 
Aquí, o vestuário é interpretado como uma escultura habitável – uma arte que podemos vestir e exibir no nosso quotidiano. Uma espécie de segunda pele, um prolongamento de nós próprios e da nossa personalidade.
Esta é uma colecção de introspecção, uma remontagem de colecções do passado com um toque de avant-garde.
(não consegui ir ao desfile da Sara Lamúrias porque apanhei um trânsito horrível à saída da auto-estrada. As fotos hoje não têm a mesma qualidade porque foram tiradas por mim.)