Alexandra Moura
No segundo desfile desta edição fomos transportados para África, mais precisamente para as margens do Rio Omo na Etiópia, onde habita a tribo Surma - inspiração máxima desta colecção.
Desta vez, a passerelle encheu-se de modelos que facilmente poderiam ter sido integrados, confundidos e camuflados na paisagem africana.
De pinturas faciais e adornos made in natura (frutos e vegetação) na cabeça, os manequins percorreram a passelle exibindo uma colecção moderna, de silhuetas esguías e estruturadas, onde a volumetria é feita com subtileza, de modo a evidenciar e estilizar as formas.
Recheada de peças coleantes, elegantes, de ombros bem marcados e cinturas definidas - numa paleta de tons frios que contrastam com os tons quentes e terra africanos - esta colecção em nada fica a dever ao que foi apresentado nas passerelles internacionais.
credit: And This is Reality , fotos by Hemna